
Edcley Camilo da Silva, natural de São Paulo, que trabalhava como caseiro em Itanhém, foi encontrado morto em um canal e já havia sido enterrado em Mongaguá, após estar desaparecido há 19 dias.
Os familiares descobriram o sumiço do caseiro com o dono da casa onde ele trabalhava. O contratante, porém, mesmo sabendo que Edcley não era visto desde o dia 10 de outubro, só alertou a família no dia 22.
Depois de uma semana, a irmã da vítima, Simone Camilo da Silva, de 39 anos, descobriu que o caseiro já havia sido encontrado morto e o corpo havia sido enterrado em Mongaguá, no mesmo dia 10. Ela explica que, ao tentar registrar o boletim de ocorrência de desaparecimento, conseguiu ver que o irmão tinha passado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande, cidade vizinha.
Simone diz que Edcley sofria de problemas com alcoolismo e que a família gostava de estar perto, mas que, mesmo com dificuldades para largar a bebida, ele nunca desapareceu ou ficou sem dar notícias antes. “Meu irmão nunca saiu, sempre foi muito responsável, era prestativo e ajudava as pessoas. Tinha um coração muito grande, não merecia isso”, finaliza.
O caso é investigado pela Delegacia de Mongaguá. Diligências e laudos estão em andamento para esclarecer as causas da morte. O delegado do caso explicou que o corpo foi encontrado em estado de decomposição e que o clima quente acelera esse processo, por isso não é possível manter o corpo no IML por muito tempo. Os primeiros exames indicam que a causa da morte é indeterminada.